Promessa de regularização não é cumprida e funcionários se veem prejudicados.
Servidores do Hospital de Base Ary Pinheiro em Porto Velho, procuraram a redação do NEWS AGORA para manifestar a indignação diante dos atrasos e problemas no pagamento das horas extras referentes aos meses de maio e junho. A situação, que já vem se arrastando nos últimos meses, culminou em um impasse entre a administração hospitalar e os servidores afetados.
De acordo com relatos dos próprios funcionários, as horas extras realizadas nos meses de maio e junho não foram pagas devidamente, gerando desconforto e preocupação entre aqueles que dependem dessa renda extra para complementar seus salários. Em uma tentativa de solucionar a questão, uma reunião foi convocada pela administração do hospital, na qual se prometeu que o pagamento referente aos dois meses seria regularizado neste mês de agosto.
Contudo, a promessa de pagamento integral das horas extras não foi cumprida, e muitos servidores foram surpreendidos quando consultaram seus contracheques e perceberam que irão receber apenas o pagamento correspondente a um dos meses trabalhados. A frustração e o descontentamento se espalharam entre os servidores que esperavam ver seus holerites refletindo a resolução do problema.
"Estamos lidando com uma situação extremamente frustrante. Contávamos com o pagamento das horas extras para cobrir despesas essenciais e agora nos vemos em uma posição financeira comprometida devido a essa falta de transparência e compromisso por parte da administração", relatou um servidor que preferiu não se identificar.
Questionada sobre o motivo do não cumprimento da promessa de pagamento integral das horas extras, a administração do Hospital de Base declarou que houve um erro no processamento da folha de pagamento e que o pagamento referente ao segundo mês seria efetuado em uma data posterior ainda no mês de agosto. Contudo, essa explicação não foi suficiente para tranquilizar os funcionários afetados, que se sentem prejudicados e desamparados diante da falta de clareza e pontualidade por parte da instituição.
Diante dessa situação, os servidores estão considerando medidas para pressionar a administração do hospital a cumprir com as promessas feitas e garantir o pagamento integral das horas extras devidas. A possibilidade de manifestações e ações sindicais não está descartada, uma vez que os funcionários acreditam que a única maneira de efetivamente resolver a questão é através da mobilização e pressão coletiva.
Enquanto os servidores do Hospital de Base enfrentam essa situação delicada, fica evidente a importância de um tratamento justo e respeitoso por parte das administrações hospitalares em relação aos seus funcionários, reconhecendo a dedicação e o empenho daqueles que estão na linha de frente do atendimento à saúde, especialmente em tempos desafiadores como os que estamos vivendo.
Fonte - NEWS AGORA.
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