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Lula: “Guerra tarifária vai começar na hora que eu der a resposta a Trump”

Presidente do Brasil diz, ainda, ter “certa tranquilidade” ao citar que Ministério das Relações Exteriores e o vice-presidente Geraldo Alckmin participam de negociações com os EUA



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (21) que ainda não vê uma guerra tarifária com os Estados Unidos após o anúncio de imposição de taxa de 50% contra o Brasil e que só será classificado desta maneira quando responder a Donald Trump.


“Nós não estamos em uma guerra tarifária. A guerra tarifária vai começar na hora que eu der a resposta ao Trump, se não mudar de opinião. Porque as condições que o Trump impôs não foram condições adequadas”, pontuou.


Ainda assim, Lula disse ter “certa tranquilidade”, porque o Ministério das Relações Exteriores e o vice-presidente Geraldo Alckmin participam da negociação com os EUA.


O presidente também pediu que empresários brasileiros conversem com os americanos, pois eles também serão afetados pelas tarifas.


As falas aconteceram após um encontro com os presidentes do Chile, Gabriel Boric, do Uruguai, Yamandú Orsi, da Colômbia, Gustavo Petro, e o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, no Chile.


Lula disse que não comentou sobre o tarifaço com os líderes de esquerda, chamando o caso de “problema do Brasil”.


Mais cedo, em declaração à imprensa, o petista criticou o intervencionismo, mas não citou diretamente as tarifas anunciadas por Trump.


"Neste momento em que o extremismo tenta reeditar práticas intervencionistas, precisamos atuar juntos", afirmou. (cnn Brasil)

Terminam nesta sexta as inscrições do Fies para o 2º semestre

 Terminam nesta sexta-feira (18) as inscrições para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) voltado a vagas no segundo semestre deste ano. Os interessados deverão se inscrever exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior até as 23h59, no horário de Brasília. As inscrições são gratuitas.



Confira todos os prazos no edital do Fies

Desde 2001, o programa federal financia a graduação em instituições de educação superior privadas com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Neste ano, o MEC oferece 112.168 vagas para o Fies, sendo 67.301 no primeiro semestre e 44.867 na segunda metade do ano.


Os candidatos a obter o financiamento estudantil devem atender aos seguintes requisitos:

  • ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010;
  • ter conquistado média aritmética, nas cinco provas do exame, igual ou superior a 450 pontos;
  • não ter zerado a prova de redação;
  • não ter participado no referido exame como treineiro;
  • ter renda bruta familiar mensal por pessoa de até três salários mínimos (R$ 4.554, em 2025).


Fies Social

O edital do processo seletivo reserva 50% das vagas para o Fies Social, lançado em 2024 pelo MEC. Para concorrer, os candidatos devem ter inscrição ativa no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal e renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo ─ R$ 759.

A nova modalidade permite financiamento de até 100% dos encargos educacionais cobrados pela instituição de ensino superior, além de reservar cotas para pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.


Classificação

A classificação no processo seletivo do Fies será feita de acordo com as notas obtidas pelos candidatos no Enem, por tipo de vaga, grupo de preferência e modalidade de concorrência. Terão prioridade os candidatos que não concluíram o ensino superior e/ou não foram beneficiados pelo financiamento estudantil.

É vedada a concessão de novo financiamento do Fies a candidatos que não tenham quitado o financiamento anterior pelo Fies ou pelo Programa de Crédito Educacional ou que se encontrem em período de utilização do financiamento.


Calendário

O Fies tem chamada única e lista de espera. O resultado com os nomes dos pré-selecionados na chamada única será divulgado no dia 29 de julho. Os estudantes, então, deverão acessar o Fies Seleção para comprovar as informações e complementar sua inscrição do dia 30 de julho a 1º de agosto.

Os estudantes que não forem pré-selecionados estarão automaticamente na lista de espera para preenchimento das vagas não ocupadas, observada a ordem de classificação. A pré-seleção da lista de espera ocorrerá de 5 de agosto a 19 de setembro.

“Todos os inscritos e aqueles que venham a ser pré-selecionados devem ficar atentos aos prazos e aos procedimentos estabelecidos no edital para não perderem as oportunidades de ocupar as vagas ofertadas nesta edição do Fies”, alerta o MEC.

FONTE - Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil.

“Suprema humilhação”, diz Bolsonaro sobre tornozeleira eletrônica

Em entrevista após a instalação de uma tornozeleira eletrônica, na Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse que as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra ele são uma “suprema humilhação”. 

foto - reprodução

Bolsonaro desceu do carro para falar com jornalistas ao deixar o local, após ter o equipamento colocado. Ele afirmou que nunca pensou em sair do país ou se asilar em alguma embaixada de Brasília, acrescentando ainda que “sair do país é a coisa mais fácil que tem”. 

Ao impor as medidas, o ministro Alexandre de Moraes deu como uma das justificativas o risco de fuga do ex-presidente, que teve seu passaporte apreendido em fevereiro de 2024, em razão do avanço da ação penal sobre uma tentativa de golpe de Estado que teria sido liderada por ele. 

“A suspeita [de fuga] é um exagero”, afirmou Bolsonaro. “O inquérito do golpe é um inquérito político, nada de concreto existe ali”, acrescentou.

“O julgamento espero que seja técnico e não político, no mais nunca pensei em sair do Brasil , nunca pensei em ir para embaixada.” 

Questionado sobre os motivos para a imposição de medidas cautelares contra ele, Bolsonaro respondeu que “no meu entender o objetivo é a suprema humilhação”. 

Sobre a apreensão de US$ 14 mil e R$ 8 mil em espécie na sua casa, no bairro do Jardim Botânico, em Brasília, Bolsonaro disse que sempre guardou dólar em casa, e que pode comprovar a origem de todo o dinheiro.

Ele não respondeu a respeito de um pen drive apreendido em um banheiro de sua casa: “Não tenho conhecimento.” 

Pelas medidas impostas por Moraes, além da tornozeleira eletrônica, Bolsonaro está proibido de deixar a comarca do Distrito Federal, deve ficar em recolhimento domiciliar entre as 19h e as 6h, e integralmente nos finais de semana. Ele também não pode acessar as redes sociais ou se comunicar com seu filho Eduardo ou embaixadores e diplomatas de outros países. 

FONTE - Felipe Pontes – repórter da Agência Brasil.

URGENTE - PF cumpre mandados contra Bolsonaro; ex-presidente será obrigado a usar tornozeleira por ordem do Supremo

 A Policia Federal cumpre nesta manhã mandados na casa de Jair Bolsonaro e no escritório do PL.


Ele terá que a partir de agora usar tornozeleira eletrônica por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).Ministros Corte já desconfiavam e tiveram indícios de que Bolsonaro se preparava para fugir do Brasil, pedindo asilo político a Donald Trump nos EUA.

O ex-presidente agora passará a ser monitorado 24 horas por dia.As medidas cautelares vêm na esteira da crise que o presidente norte-americano abriu contra o Brasil, impondo taxas de 50% ao país e colocando, entre as condições para que elas não sejam aplicadas, o fim da ação penal contra o ex-presidente, que Trump chama de "perseguição".

Na quinta (17), Trump escreveu divulgou nova carta, desta vez endereçada diretamente a Bolsonaro, dizendo que o processo contra ele deveria terminar "imediatamente!"."Eu vi o terrível tratamento que você está recebendo nas mãos de um sistema injusto", afirmou o norte-americano em carta com timbre da Casa Branca publicada em sua rede social, o Truth Social.

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Moraes determina manutenção do aumento do IOF

Ministro, no entanto, manteve a revogação de cobrança sobre risco sacado

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta quarta-feira (16) o retorno da eficácia do decreto que aumentou a alíquota do IOF (Imposto de Operações Financeiras).




Conforme antecipou a CNN, Moraes retirou, porém, a vigência do imposto sobre o "risco sacado" -- espécie de operação de crédito, muito usada no varejo, em que fornecedores antecipam o fluxo de caixa de suas vendas.


O ministro aceitou os argumentos do governo e decidiu que "não houve desvio de finalidade" na mudança de alíquotas do IOF e na incidência do imposto sobre planos de previdência complementar (VGBLs).


Com isso, o decreto legislativo aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado no mês passado deixa de ter  validade e restabelece-se a decisão original do governo.


A única ponderação feita por Moraes diz respeito à operação do varejo.


"O decreto presidencial, no tocante à ampliação da hipótese de incidência por meio da inclusão de novas operações no fato gerador do tributo, incorreu em inconstitucionalidade ao pretender expandir a hipótese de incidência do IOF, naquilo em que determinou a equiparação das operações de 'risco sacado' ao fato gerador do imposto", afirmou o ministro na decisão.


"Ao prever esse 'excesso normativo', o Decreto presidencial pretendeu regulamentar a lei além do previsto constitucionalmente", acrescentou Moraes.

Preços das apostas das Loterias Caixa aumentam a partir desta quarta

 As apostas das Loterias Caixa aumentam de preços, a partir desta quarta-feira (9). O reajuste alcança as modalidades como a Dupla Sena, Quina, Lotofácil, Mega-Sena, Loteca e Super Sete.

foto - reprodução

De acordo com a Caixa, o aumento busca ampliar as premiações e fortalecer os repasses sociais, contribuindo para o desenvolvimento do país.

“A atualização tem como objetivo manter a sustentabilidade das modalidades, ampliar os valores das premiações e aumentar os repasses sociais que beneficiam milhões de brasileiros”, informa o banco, em comunicado.

Confira abaixo o cronograma de ajuste e os novos valores por modalidade:

Modalidade

Novos Valores

Nº do Concurso

Abertura de Apostas

Sorteio

Dupla Sena

    R$ 3,00

     2.832

        09/07/2025

 11/07/2025

Quina

    R$ 3,00

     6.770

        09/07/2025

 10/07/2025

Lotofácil

    R$ 3,50

     3.439

        09/07/2025

 10/07/2025

Loteca

    R$ 4,00

     1.202

        09/07/2025

 14/07/3035

Mega-Sena

    R$ 6,00  

      2.887

        10/07/2025

 12/07/2025

Super Sete

    R$ 3,00

      0.727

         30/07/2025

  01/08/2025

fonte - Agência Brasil.


Trabalhador dá de cara com onça-parda dentro de barraca de praia; veja o vídeo

 Brasil – Um funcionário de uma barraca de praia levou um grande susto ao chegar para trabalhar na manhã desta segunda-feira (7/7), no litoral de Camocim, a cerca de 350 km de Fortaleza. Ao entrar no local, o colaborador se deparou com uma onça-parda escondida entre os espaços da estrutura.



Segundo Ilmar Barros, 34 anos, proprietário da barraca My Beach, tudo começou por volta das 8h, quando um de seus funcionários ouviu grunhidos ao entrar na barraca. “Ele pensou que fosse alguém dormindo, mas ao olhar melhor, viu que era uma onça. Aí, já me ligaram e eu, de imediato, chamei a polícia e os órgãos competentes”, relatou Ilmar, em entrevista ao portal.



A situação inusitada logo se espalhou, atraindo cerca de 200 pessoas à praia, curiosas para ver o animal de perto. Apesar do alvoroço, a onça não feriu ninguém, e o local foi isolado pelas autoridades até a chegada dos agentes ambientais, por volta das 16h.


O resgate foi realizado por equipes especializadas da região, que conseguiram conter o animal de forma segura. Ainda não se sabe como a onça chegou até a área urbana da praia, mas a presença de grandes felinos em regiões costeiras pode estar relacionada à degradação de habitats naturais e à busca por alimento ou abrigo.

Gratuidade na energia começa a valer para 60 milhões de brasileiros

Medida Provisória proposta pelo Governo Federal que cria o programa Luz do Povo, com a Tarifa Social de Energia Elétrica para integrantes do CadÚnico, começou a valer no sábado.

  

A iniciativa também prevê, a partir de 1° janeiro de 2026, desconto em média de 12% na conta de luz para outras 55 milhões de pessoas. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 

Cerca de 60 milhões de brasileiros, de todas as Unidades da Federação, começaram a ser beneficiados no último sábado, 5 de julho, pela Tarifa Social de Energia Elétrica, prevista no programa Luz do Povo. A medida do Governo Federal prevê que as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, que usarem até 80 quilowatts-hora (kWh) por mês, não pagarão pela energia elétrica consumida. Serão responsáveis apenas pelas taxas de iluminação pública e pelo Imposto de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), a depender da legislação do município e do estado.
 

A nova Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) contempla idosos e pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), famílias indígenas e quilombolas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e aquelas atendidas por sistemas isolados com geração por placas solares e baterias.

“O Luz do Povo é um dos pilares da reforma do setor elétrico, com o objetivo de trazer mais justiça na conta de luz. Estamos falando de um avanço histórico que garante acesso à energia de qualidade e com preço justo a quem mais precisa”, afirmou o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia).
 

GRATUIDADE E DESCONTO – Além de garantir gratuidade a quem consome até 80 kWh/mês e atende aos critérios, a iniciativa também prevê, a partir de 1° janeiro de 2026, desconto em média de 12% na conta de luz para outras 55 milhões de pessoas. Essa medida atende ao novo Desconto Social de Energia Elétrica, que isenta o pagamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) no consumo mensal de até 120 kWh para famílias do CadÚnico com renda mensal entre meio e um salário-mínimo por pessoa.
 

LIBERDADE – O Luz do Povo integra a nova política para o setor elétrico conduzida pelo Governo Federal. A proposta tem como base três pilares: justiça tarifária, liberdade de escolha para o consumidor e equilíbrio para o setor. Além da gratuidade na conta de luz a quem mais precisa, o novo modelo permite que o consumidor escolha de quem comprar a energia. Isso significa mais transparência nos custos e liberdade para negociar com fornecedores. A abertura do mercado está prevista para agosto de 2026, inicialmente para a indústria e o comércio. Em dezembro de 2027, será a vez dos demais consumidores.
 

EQUILÍBRIO E ESTABILIDADE – O eixo “Equilíbrio para o Setor” traz um conjunto de medidas para garantir uma divisão mais justa dos custos, respeitando a realidade dos consumidores. Todos os contratos existentes serão preservados e a implementação das mudanças será feita de forma gradual e responsável. O objetivo é garantir estabilidade para o setor e proteção para os consumidores. Esses pontos da MP nº 1300/2025 ainda estão em tramitação no Congresso Nacional.


Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

 

Lei que cria CNH gratuita para população de baixa renda é sancionada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta sexta-feira (27), um projeto de lei que permite que recursos arrecadados com multas de trânsito possam ser aplicados para custear a habilitação de condutores de baixa renda. A norma ainda estabelece regras para transferência de propriedade de veículo por meio eletrônico.


foto - reprodução

Pela nova lei, agora em vigor, serão beneficiados as pessoas de baixa renda que estejam no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Até então, a legislação de trânsito previa que os recursos provenientes de multas deveriam ser aplicados exclusivamente em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. 

O custeio, previsto no projeto, abrangerá as taxas e demais despesas relativas ao processo de formação de condutores e do documento de habilitação.

O projeto de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE) foi aprovado pelo Congresso Nacional no fim de maio.

Segundo o Palácio do Planalto, a lei aprovada ainda estipula regras para a transferência de propriedade e vistoria por meio eletrônico. No caso de transferência de propriedade, o contrato de compra e venda deve conter assinaturas eletrônicas qualificadas ou avançadas. A vistoria de transferência poderá ser realizada em formato eletrônico a partir de critérios do órgão executivo de trânsito dos estados e do Distrito Federal.

O contrato de compra e venda de veículo em meio digital, devidamente assinado pelo comprador e pelo vendedor perante o órgão de trânsito da União, terá validade em todo o território nacional e deve ser acatado pelos órgãos de trânsito dos estados e do Distrito Federal.

FONTE - Agência Brasil.

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 8

 Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 666,01

A Caixa Econômica Federal paga nesta quinta-feira (26) a parcela de junho do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8.



O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 666,01. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês, o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,49 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,63 bilhões.


Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.


No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.


Os beneficiários de 30 cidades receberam o pagamento no último dia 16, independentemente do NIS. A medida beneficiou moradores de seis estados, afetados por chuvas ou por estiagens ou com povos indígenas em situação de vulnerabilidade: Alagoas (5 municípios), Amazonas (4), Paraná (6), Roraima (1), São Paulo (município de Diadema) e Sergipe (8).


A lista dos municípios com pagamento antecipado está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.


Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).


Regra de proteção

Cerca de 3,02 milhões de famílias estão na regra de proteção em junho. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 365,04.


A partir deste mês, quem ingressar na regra de proteção terá o tempo de permanência reduzido de dois para um ano. Quem se enquadrou na regra até maio deste ano continuará a receber metade do benefício por dois anos.


Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta quinta-feira às famílias incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 8. O valor foi mantido em R$ 108 neste mês.


Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,36 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 quilos.


Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica. (Agência Brasil)


Após derrubada do IOF, governo Lula estuda reações ao Congresso

 Bloqueio imediato de R$ 3 bilhões em emendas está no radar, e judicialização no Supremo Tribunal Federal também é vista como possibilidade

O governo estuda como reagir à derrubada do decreto que reajustava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para cumprimento da meta fiscal de 2025. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir com a equipe econômica e articuladores políticos nesta quinta-feira (26/6). Segundo aliados, estão na mesa bloqueio do orçamento público, pressão sobre emendas, judicialização no Supremo Tribunal Federal (STF) e até reforma na Esplanada.



Nos cálculos do governo, a derrubada do IOF levará a um bloqueio de aproximadamente R$ 12 bilhões. Segundo lideranças lulistas no Congresso, isso travará o pagamento de R$ 3 bilhões em emendas parlamentares. De acordo com representantes do Planalto, todo bloqueio que afetar a Esplanada atingirá também o Congresso, em 25%.


É uma forma de tentar convencer os parlamentares a aderirem à iniciativa do governo em busca de arrecadação. O Planalto aumentou o IOF no fim de maio, visando obter mais de R$ 20 bilhões este ano, e assim cumprir a meta fiscal. O Congresso reagiu mal, e o Executivo recuou, diminuindo a taxa. Os Poderes acordaram o envio de uma medida provisória (MP) para completar a verba que a Fazenda deixaria de arrecadar com o reajuste do imposto.


Agora, sem sequer o IOF reajustado, o Planalto precisará correr atrás de outras fontes de arrecadação para evitar que o orçamento de pastas importantes seja bloqueado. Há temor de cortes na verba do programa Pé-de-Meia, por exemplo, uma das apostas do Ministério da Educação para alavancar a popularidade do presidente Lula até 2026.


Primeiro decreto derrubado em mais de 30 anos

A votação da Câmara e do Senado dessa quarta-feira (25/6), que resultou na derrubada do decreto presidencial de reajuste do IOF, é algo que não acontecia há mais de 30 anos.

A última vez que um decreto presidencial acabou derrubado pelo Congresso Nacional foi em 1992, no governo Fernando Collor de Mello.

À época, o Congresso derrubou um decreto que alterava regras para o pagamento de precatórios, meses antes de a Câmara abrir o processo de impeachment contra o então presidente.

Agora, em derrota expressiva para o governo, a Câmara aprovou a revogação com 383 votos favoráveis e 93 contrários e, horas depois, o Senado confirmou a anulação em votação simbólica.


Possibilidade de judicialização

Uma ala do governo passou a defender a judicialização, pois considera que não há previsão legal para a derrubada do IOF. Esse grupo pontua que o imposto tem perfil arrecadatório e, por isso, seu uso foi correto para cumprimento da meta fiscal. O Congresso argumentou que a alíquota tem característica regulatória e, por isso, seu uso é indevido.


Uma eventual judicialização seria uma aposta arriscada. O Legislativo tem se mostrado reativo a intervenções do Supremo Tribunal Federal na Casa, o que já foi tema de lavação de roupa suja em reunião de líderes da Câmara. Em paralelo, como mostrou o Metrópoles, o Planalto também estuda acionar o STF contra o Congresso por causa da imposição, dos parlamentares, de jabutis que aumentarão a conta de luz dos brasileiros.


O temor no governo é que uma eventual judicialização leve a uma nova guerra entre Poderes – embate, hoje restrito ao Planalto e ao Congresso, na disputa política e também de narrativa sobre a culpa do aumento na energia.


O governo tenta deixar claro para a população que são os parlamentares os responsáveis pelo eventual disparo nas contas de luz. Essa disputa, inclusive, foi tema de reclamações do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).


Mudança na Esplanada

Uma ala minoritária no PT, por outro lado, tem defendido mudança na Esplanada. Nos bastidores, esse grupo afirma ser necessário o corte de ministérios, como forma de expurgar partidos infiéis do governo, ao mesmo tempo que mandaria um recado de que o Executivo estaria disposto a cortar a própria estrutura em nome da economia de gastos.


Na MP enviada para compensar o recuo no IOF, o governo já inseriu uma série de reduções, mas o Congresso quer mais. Ao mesmo tempo, o texto visa:


Cobrar alíquota de 5% sobre os títulos isentos de Imposto de Renda, como LCI, LCA, CRI e CRA.

Reduzir em 10% os benefícios tributários.

Aumentar a taxação das bets dos atuais 12% para 18%.

Acabar com a taxa de 9% da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das empresas. Atualmente, a CSLL tem alíquotas de 9%, 15% e 20%.

Fixar em 17,5% a alíquota de Imposto de Renda sobre rendimentos de aplicações financeiras. Hoje, a cobrança é feita de forma escalonada, de 15% a 22,5% — que varia conforme o prazo de investimento.

Elevar de 15% para 20% a cobrança do IR sobre a distribuição dos chamados “juros sobre capital próprio”, o JCP.

Uma ala do Centrão avisou ao governo Lula que a medida provisória (MP) com o pacote arrecadatório não prosperaria no Congresso porque desagrada diversos setores ao mesmo tempo. (Metrópoles)

Transporte do c#rpo de Juliana Marins deve ser pago pela família, afirma Itamaraty

 De acordo com o comunicado oficial do Itamaraty desta quarta-feira (25), a família de Juliana Marins deverá arcar com os custos do transporte do corpo de volta ao Brasil. A turista brasileira foi resgatada do Monte Rinjani, vulcão na Indonésia, já sem vida. Ela teria caído durante uma trilha no último sábado (21).

foto - reprodução

A princípio, a família Marins ainda tinha esperanças de que Juliana fosse resgatada com vida. Até a manhã da última terça-feira (24), quando a morte foi confirmada, a irmã da turista publicada fotos e vídeos com atualizações sobre a situação da jovem de 26 anos. Além disso, ela pedia orações e boas vibrações para que Juliana saísse ilesa do vulcão.

Entretanto, a morte de Juliana Marins foi confirmada na terça-feira. Seu corpo só conseguiu ser içado de dentro do vulcão nesta quarta, após mais de sete horas de esforços da equipe de resgate.

Por que o governo brasileiro não transporta o corpo de Juliana Marins?

Conforme informações do Itamaraty, o governo brasileiro não pode usar recursos públicos para custear o transporte de cidadãos que morreram no exterior. Por isso, a família Marins terá que arcar com os custos de trazer o corpo de Juliana de volta para Niterói, no Rio de Janeiro.

Entretanto, o Itamaraty informou que, por mais que sua atuação seja limitada pela legislação nacional e internacional, está auxiliando a família da vítima. Principalmente, o órgão está ajudando os parentes de Juliana com assistência consular e apoio na emissão dos documentos necessários, com o atestado de óbito.

fonte - ric.com.br

Dengue: vacina do Butantan deve estar disponível no início de 2026

 A aprovação da vacina da dengue - produzida pelo Instituto Butantan - segue sob análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília. A expectativa do governo federal, de acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é que a dose esteja disponível, para ser utilizada em um amplo programa de imunização, no início de 2026.

foto - reprodução

"A vacina está em um momento de avaliação. A Anvisa questiona e sempre pergunta alguns dados. E o Instituto Butantan está respondendo esses dados. A nossa expectativa é terminar toda essa avaliação para que se possa ter essa vacina disponível no começo do ano que vem", afirmou o ministro. A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Em entrevista hoje (25), em Brasília, a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Padilha lembrou que, em 2025, os casos da doença caíram mais de 70% e os óbitos mais de 80% quando comparados aos dados de 2024, enquanto o estado de São Paulo registrou aumento na circulação do vírus, concentrando boa parte dos casos e das mortes no país.


Prevenção e controle

"Junho e julho [representam] o período final de maior transmissão da dengue. Passado esse período, vamos trabalhar muito fortemente em agosto e setembro, já no segundo semestre, para os municípios e governos estaduais começarem ações de prevenção, controle e informação à população", antecipou.

É "para que, quando começar o outro período de transmissão de dengue - janeiro e fevereiro - com pico em março até maio e junho, as coisas já tenham acontecido de forma antecipada. E uma delas é o desenvolvimento e avaliação final da vacina da dengue. Estamos trabalhando firme. A Anvisa fazendo os questionamentos e o Butantan, em uma grande parceria, para que a gente possa ter essa vacina garantida e registrada até o final do ano [2025]", finalizou. 

agencia brasil.


Governo Lula é desaprovado por 56,7%, diz Paraná Pesquisas

 Levantamento divulgado nesta quarta-feira (25) ouviu 2.020 pessoas em todo o país; margem de erro é 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desaprovado por 56,7% dos brasileiros, de acordo com levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta quarta-feira (25). Ao mesmo tempo, 39,8% dos entrevistados dizem aprovar a gestão do petista. Outros 3,5% não souberam ou não opinaram acerca do tema.



Foram ouvidas 2.020 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 18 e 22 de junho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.


O índice de desaprovação do governo Lula recuou 0,7 ponto percentual em relação à rodada anterior, realizada em abril. Por sua vez, o nível de aprovação avançou 0,6% no mesmo período (confira a série histórica no gráfico abaixo).


Fonte Paraná Pesquisas • Margem de erro: ± 2,2 p.p. • Amostra: 2.020 pessoas

Pergunta: De uma maneira geral, o(a) Sr(a) diria que aprova ou desaprova a administração do Presidente Lula, até o momento?

Avaliação do governo Lula

A pesquisa desta quarta-feira apresenta também como os brasileiros avaliam a gestão Lula. Veja a seguir os resultados:


Fonte Paraná Pesquisas • Margem de erro: ± 2,2 p.p. • Amostra: 2.020 pessoas

Pergunta: A administração do Presidente Lula está sendo ótima, boa, regular, ruim ou péssima?

Com informações da CNN BRASIL


Senado pauta aumento de deputados às vésperas de fim do prazo

 Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo até o fim deste mês para redistribuição de cadeiras da Câmara dos Deputados

O plenário do Senado Federal pautou para esta quarta-feira (25/6) a análise do Projeto de Lei complementar (PLP) nº 177/23, que aumenta o número de deputados federais a partir da eleição geral de 2026. A proposta, de autoria de Dani Cunha (União-RJ), prevê que o total de deputados federais passe de 513 para 531.



A direção-geral da Câmara prevê que os 18 novos parlamentares vão custar R$ 64,4 milhões a mais por ano.


A discussão sobre a mudança no número de congressistas passou a ser feita depois de determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Casa revisasse, até 30 de junho, o número de parlamentares de cada estado com base no último censo demográfico, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022.


Se o projeto passar, ganham cadeiras as seguintes bancadas estaduais:

Pará – sobe de 17 para 21 deputados;

Santa Catarina – sobe de 16 para 20 deputados;

Amazonas – sobe de oito para 10 deputados;

Mato Grosso – sobe de oito para 10 deputados;

Rio Grande do Norte – sobe de oito para 10 deputados;

Ceará – sobe de 22 para 23 deputados;

Minas Gerais – sobe de 53 para 54 deputados;

Goiás – sobe de 17 para 18 deputados;

Paraná – sobe de 30 para 31 deputados.

Caso o Congresso não aprove o projeto até o fim de junho, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definir como ficam as bancadas estaduais. Se a Câmara seguisse à risca a determinação da Suprema Corte, alguns estados perderiam deputados, já que houve queda da população. Mas os parlamentares optaram por criar vagas, não por cortá-las.


No Senado, o PLP é relatado por Marcelo Castro (MDB-PI), que enfrenta dificuldades para angariar votos ao projeto, visto como impopular fora do Parlamento.


No relatório, Castro ressalta que a composição da Câmara se mantém a mesma desde 1986, sob a Constituição anterior, mesmo com o crescimento populacional de mais de 40% no período. “Essa defasagem gerou desequilíbrios representativos, especialmente em Estados que experimentaram crescimento populacional acentuado desde então. O PLP nº 177, de 2023, corrige essas distorções”, argumenta o senador.


O relator também destaca que, mesmo com o novo número de 531 deputados, o Brasil continua entre as democracias “com menor proporção entre a quantidade de deputados e o tamanho de sua população”, citando países com maior índice de representação, como Alemanha, França, Itália, Canadá, Argentina, México e Reino Unido.


Castro também pontua que, no caso de redistribuição das 513 vagas, a Região Nordeste seria prejudicada. “Dos sete Estados que perderão vagas na Câmara dos Deputados, cinco deles se situam na Região Nordeste. Isso não significa apenas menor representatividade no Congresso Nacional, mas também menos recursos disponíveis para o desenvolvimento de uma região brasileira historicamente sacrificada”, argumenta.

Lula admite impacto de fraudes do INSS na imagem do governo

 Presidente ainda atribuiu os baixos índices da popularidade a falta de comunicação por parte do governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), admitiu que o esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), revelado em abril deste ano, tem impacto na imagem de seu governo.



A declaração ocorreu durante entrevista ao rapper Mano Brown no podcast “Mano a Mano”, gravada no último dia 15 e publicada nesta quinta-feira (19).


"Quando quando sai uma denúncia de corrupção no meio do meu governo, é normal que no primeiro momento as pessoas pensem que foi no governo Lula, porque foi nós que descobrimos. Cabe a gente então dizer alto e bom som, porque é que aconteceu aquela corrupção. Quem foi que fez aquilo? Quem é a quadrilha que estava por detrás disso?", disse.

Em outro momento da entrevista, Lula ressaltou o argumento de que foi a gestão petista quem descobriu o esquema, mas que ele teria se iniciado no governo anterior.


"Quem descobriu foi a CGU [Controladoria-Geral da União], quem descobriu foi a Polícia Federal e ela descobriu no meu governo, porque no governo passado não tinha como descobrir, porque foram eles que criaram. E é isso que nós queremos provar com as investigações corretas", afirmou.


"Cabe a nós explicarmos para a sociedade os fatos como eles são. Se nós não estivéssemos no governo, certamente isso poderia não ser descoberto. Então, nós vamos descobrir independentemente de no primeiro momento a pessoa falar 'mas foi no governo do Lula', foi no governo do Lula que foi descoberto a maracutaia do governo Bolsonaro", continuou Lula.


O presidente disse ainda que vai "assumir a responsabilidade" e ressarcir as vítimas dos descontos associativos indevidos "o mais rápido possível".


"Nós suspendemos as entidades, suspendemos os descontos na folha. Estamos investigando estas pessoas. Essas pessoas certamente serão presas. Certamente as entidades que cometeram erro vão ter que perder o seu patrimônio. Vamos utilizar esse patrimônio para pagar os aposentados. Como a gente não pode esperar, nós vamos antecipar o pagamento dos aposentados. Nós vamos assumir a responsabilidade de pagar e vamos pagar o mais rápido possível", declarou.


Em 23 de abril, uma operação realizada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que sindicatos e entidades associativas teriam cobrado indevidamente de aposentados e pensionistas cerca de R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024.


Na última sexta-feira (13), o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, afirmou que a pasta já recebeu 3,1 milhões de solicitações de revisão relacionadas à cobrança não autorizada de mensalidades por parte de entidades associativas.


De acordo com Waller, se todas as contestações se confirmarem indevidas, o valor total a ser devolvido pode atingir R$ 1,8 bilhão — montante que, considerando a correção inflacionária, chega a cerca de R$ 2,1 bilhões.


Popularidade do governo

Lula comentou o impacto de uma denúncia de corrupção à imagem do governo ao ser questionado sobre a baixa popularidade de sua gestão.


Na última pesquisa Datafolha, divulgada no dia 12 de junho, a avaliação negativa do governo do petista chegou a 40%. Na outra ponta, 28% dizem ser ótima ou boa a administração federal, e 31% a avaliam como regular.


Na mesma linha, o levantamento da Ipsos-Ipec, também divulgado no último dia 12, mostrou que o governo Lula é visto como ruim ou péssimo por 43% dos brasileiros. Os que enxergam a gestão como ótima ou boa são 25%; os que veem como regular, 29%.


O chefe do Executivo atribuiu os baixos índices positivos à falta de comunicação. Segundo ele, as pesquisas são uma "fotografia do momento" e "as pessoas não sabem" o que o governo já realizou.


"Eu tenho certeza que a gente vai melhorar na pesquisa, eu tenho certeza que o governo vai melhorar. Mas o que é mais importante é que eu tenho certeza que a gente vai fazer as entregas que o povo tem expectativa que a gente faça", afirmou.


"Efetivamante, eu vou lhe falar uma coisa, a gente não comunicou corretamente. Eu sei porque eu ando, eu ando muito, converso muito com as pessoas. Quando eu vou nos atos, tudo, converso muito. As pessoas não sabem das coisas que nós fizemos. Se a pessoa não sabe, não tem porque as pessoas aprovarem o governo", complementou. (cnn Brasil)