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Elon Musk perde US$ 34 bilhões em uma única tarde após briga com Trump

 Mundo – O que começou como uma aliança estratégica entre dois dos homens mais poderosos do mundo — o magnata da tecnologia Elon Musk e o presidente dos Estados Unidos Donald Trump — rapidamente se desfez em um confronto público que abalou o mercado financeiro global e gerou prejuízos bilionários. Na quinta-feira (5), após uma sequência de provocações nas redes sociais, Musk recuou. O estrago, no entanto, já estava feito: a Tesla perdeu US$ 153 bilhões em valor de mercado, e Musk viu seu patrimônio despencar em US$ 34 bilhões em apenas um dia.



Da cooperação ao confronto

A parceria entre Musk e Trump parecia sólida. Juntos, prometeram remodelar o governo dos EUA com cortes de gastos e uma agenda disruptiva. Musk até ocupou um posto informal à frente do chamado “Departamento de Eficiência Governamental”, com a ambição de economizar US$ 1 trilhão dos cofres públicos — mas conseguiu apenas US$ 180 bilhões.


O ponto de ruptura surgiu com o “Big Beautiful Bill”, um projeto de lei proposto por Trump que pretendia manter cortes de impostos e, em contrapartida, eliminar subsídios a veículos elétricos — incluindo o crédito de US$ 7.500 por unidade, que afetaria diretamente os lucros da Tesla. A oposição pública de Musk à medida foi imediata e intensa. Em sua plataforma X (antigo Twitter), chamou o projeto de “abominação repugnante” e alertou que ele poderia jogar os EUA em uma recessão.


O ataque de Trump e a reação de Musk

A resposta de Trump veio em rede nacional, durante uma coletiva com o chanceler da Alemanha. “Estou muito decepcionado com Elon”, disse o presidente, alegando que havia ajudado Musk mais do que qualquer outro empresário e insinuando que ele era ingrato.


O CEO da Tesla não deixou barato. Nas redes, relembrou seu apoio financeiro aos republicanos em 2024 e provocou Trump: “Sem mim, ele teria perdido a eleição”. Musk foi além: sugeriu o impeachment do presidente, defendeu o vice J.D. Vance como substituto e, em um dos momentos mais polêmicos, insinuou que Trump estaria ligado ao escândalo Jeffrey Epstein.


Queda vertiginosa em Wall Street

Enquanto a troca de farpas ganhava proporções inéditas, investidores reagiram com pânico. As ações da Tesla chegaram a cair 17% ao longo do dia, obrigando Musk a fazer o que poucos acreditavam: piscar primeiro. Às 21h20, respondeu a um usuário do X dizendo que “acalmar-se por alguns dias” era um bom conselho.


A resposta foi interpretada como uma tentativa de estancar a sangria e reconquistar a confiança do mercado. Mas, segundo fontes da Casa Branca, não há reconciliação em vista. Trump estaria considerando devolver um veículo Tesla recebido em evento oficial e cogita cortar contratos governamentais com empresas ligadas a Musk — que somam mais de US$ 22,5 bilhões em recursos federais desde 2000.


Alerta para bilionários

O embate serve como um duro lembrete a outros magnatas que orbitam a esfera de influência de Trump: contrariar o presidente pode sair caro. A promessa de Musk de lançar um novo partido centrista também não foi bem recebida no núcleo republicano, acirrando ainda mais os ânimos.


O bilionário Bill Ackman, aliado de ambos, pediu uma trégua em nome do “bem do país”. Musk respondeu diplomaticamente: “Você não está errado.” Mas com egos feridos, bilhões perdidos e acusações no ar, o fim desse duelo parece longe do horizonte.

Ataque russo contra Ucrânia deixa três mortos e quase 50 feridos

 Capital ucraniana foi alvo da ofensiva, mas bombardeios aconteceram por todo o país

A Rússia lançou um intenso bombardeio de mísseis e drones contra a capital ucraniana na madrugada desta sexta-feira (6), e três pessoas morreram, afirmaram autoridades ucranianas, enquanto explosões aconteciam por todo o país.



Os ataques ocorreram após um alerta do presidente russo, Vladimir Putin, transmitido pelo líder dos Estados Unidos, Donald Trump, de que o governo russo retaliaria o país após drones ucranianos destruírem vários bombardeiros estratégicos em ataques no interior da Rússia.


A administração militar de Kiev informou que três pessoas morreram nos ataques a capital, depois que o prefeito estimou inicialmente o número de mortos em quatro.


As três vítimas eram socorristas que correram para o local de um dos ataques, informou o ministro do Interior, Ihor Klymenko.



“Durante a noite, a Rússia 'respondeu' à destruição de suas aeronaves… atacando civis na Ucrânia… Prédios de vários andares atingidos. Infraestrutura de energia danificada”, escreveu o ministro das Relações Exteriores, Andrii Sybiha, no X.


O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que 49 pessoas em todo o país ficaram feridas nos ataques noturnos, que também atingiram várias outras cidades, além de Kiev, e pediu aos aliados ocidentais da Ucrânia que aumentem a pressão sobre a Rússia.


A Força Aérea afirmou que a Rússia utilizou 407 drones, um dos maiores números registrados em um único ataque. Quarenta e cinco mísseis de cruzeiro e balísticos também foram disparados, informou a Força Aérea.


O sistema de transporte do metrô de Kiev foi interrompido por um ataque russo que atingiu e danificou os trilhos entre as estações, informou a administração militar de Kiev.


A empresa ferroviária estatal informou que também estava desviando alguns trens devido a danos ferroviários fora da cidade. (cnn Brasil)

Tripulação abandona navio de carga que pegou fogo na costa do Alasca

 Embarcação transportava centenas de veículos elétricos; ninguém ficou ferido

A tripulação de um navio cargueiro que transportava cerca de 3 mil veículos, incluindo 800 veículos elétricos, abandonou a embarcação na costa do Alasca depois que um incêndio ocorreu a bordo, disse o operador Zodiac Maritime na quarta-feira (4).



Os 22 membros da tripulação foram retirados com segurança do navio depois que eles não conseguiram apagar o fogo, disse a empresa enquanto se concentrava em salvar a embarcação. Eles saíram de barco salva-vidas e foram transferidos para um navio mercante nas proximidades em conjunto com a Guarda Costeira dos EUA.


A embarcação, Morning Midas, estava localizada a 482,8 km a sudoeste de Adak, no Alasca, disse a Guarda Costeira em sua conta no X. O navio com bandeira da Libéria deixou o porto chinês de Yantai em 26 de maio e estava a caminho de Lázaro Cárdenas, no México, segundo dados do LSEG.


Fumaça foi inicialmente vista subindo de um convés carregado com EVs, disse a empresa. Não está claro que marca de veículos o navio estava carregando. Os incêndios relacionados com veículos elétricos em navios são difíceis de extinguir devido ao calor gerado e ao risco de reacendimento, que pode persistir por dias.


A Guarda Costeira disse que uma tripulação aérea e um navio de patrulha foram enviados para ajudar com a situação e três embarcações já estavam no local. Os incêndios a bordo de navios, particularmente em navios de contêineres, embarcações com automóveis e outros veículos são uma grande preocupação para as seguradoras.


A Steamship Mutual, uma das seguradoras da Morning Midas, não respondeu a um pedido de posicionamento da agência Reuters.


Incidentes como esses em todos os segmentos de embarcações atingiram o nível mais alto em uma década em 2024, de acordo com a seguradora Allianz Commercial. (cnn Brasil)

Trump diz que Putin prometeu retaliar Ucrânia por ataque

 Líderes conversaram por telefone após ofensiva ucraniana com drones

O presidente russo, Vladimir Putin, disse ao presidente dos Estados, Donald Trump, nesta quarta-feira (4) que a Rússia vai responder aos ataques de drones ucranianos contra a frota de bombardeiros russos.



Depois que a Ucrânia bombardeou pontes e atacou a frota de bombardeiros russa nas profundezas da Sibéria e no extremo norte da Rússia, Putin disse não acreditar que os líderes ucranianos querem a paz.


Em uma postagem na Truth Social, Trump disse ter conversado por telefone com o líder russo por uma hora e 15 minutos.


"Discutimos o ataque aos aviões russos atracados, pela Ucrânia, e também vários outros ataques que vêm ocorrendo por ambos os lados. Foi uma boa conversa, mas não uma conversa que levará à paz imediata", disse Trump nas redes sociais. "O presidente Putin afirmou, e com muita veemência, que terá que responder ao recente ataque."


Um assessor de política externa de Putin, Yuri Ushakov, afirmou que o líder russo disse a Trump na ligação que as negociações de cessar-fogo entre Moscou e Kiev foram produtivas, apesar do que ele chamou de tentativas da Ucrânia de "interrompê-las".


Um assessor de política externa de Putin, Yuri Ushakov, afirmou que o líder russo disse a Trump na ligação que as negociações de cessar-fogo entre Moscou e Kiev foram produtivas, apesar do que ele chamou de tentativas da Ucrânia de "interrompê-las".


Cada um possui três formas de ataque nuclear — bombardeiros estratégicos, mísseis balísticos intercontinentais lançados de terra e mísseis balísticos lançados de submarinos — e qualquer ataque a qualquer parte da "tríade" é considerado uma grave escalada.


A guerra na Ucrânia se intensifica após meses de esforços por parte de Trump para acabar com o conflito mais mortal na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.


Acordo com o Irã

O assessor de Putin também confirmou que os dois presidentes discutiram outras questões internacionais, particularmente o conflito no Oriente Médio e como a Rússia poderia ajudar a lidar com o Irã e seu programa nuclear.


Sobre o Irã, Trump disse acreditar que Putin concordava com Washington que o Irã "não pode ter uma arma nuclear" e acusou Teerã de "lentidão" nas decisões em relação às negociações. (cnn Brasil)

Teia de aranha: entenda a ofensiva ucraniana que destruiu caças russos

 Operação secreta, nomeada Teia de Aranha e coordenada pela Ucrânia, causou prejuízo bilionário a defesa aérea da Rússia

No último domingo (1º/6), a Ucrânia lançou uma de suas ações militares mais ousadas e sofisticadas desde o início da guerra, utilizando drones camuflados para atacar cinco bases aéreas em território russo e destruir parte significativa da frota de bombardeiros estratégicos de Moscou. Batizada de Operação Teia de Aranha, a ofensiva já é considerada um marco no conflito.



Segundo autoridades ucranianas, 41 aeronaves foram danificadas ou completamente destruídas, incluindo modelos estratégicos como o Tu-95 e o Tu-22M3, usados para lançar mísseis de cruzeiro contra cidades e infraestrutura crítica da Ucrânia.


Estima-se que o ataque tenha imposto um prejuízo de até US$ 7 bilhões à Rússia, além de abalar a imagem de invulnerabilidade das suas bases aéreas.


Drones civis adaptados — e baratos


Um dos pontos mais surpreendentes da operação foi o uso de drones FPV (First Person View) adaptados de modelos civis, que custam menos de R$ 3 mil cada. Leves, silenciosos e difíceis de detectar por radares, esses drones foram escondidos dentro de contêineres e transportados clandestinamente para o território russo — inclusive por cidadãos russos cooptados ou infiltrados.


Os drones permaneceram camuflados por dias ou semanas antes do ataque, armazenados em caminhões e galpões. No momento certo, foram ativados remotamente e lançados em massa contra hangares e pistas de decolagem em bases aéreas de longa distância, como Engels, Olenya e Mozdok, localizadas a até 4.500 km da fronteira ucraniana.


Ataque surpresa e efeito estratégico


A ofensiva foi planejada em sigilo por quase dois anos, com envolvimento direto do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) e coordenação da diretoria de inteligência militar (GUR). O ataque foi executado com o auxílio de infiltrados que ajudaram a montar e ativar os sistemas de lançamento no interior da Rússia.


Além de impactar o poder aéreo russo, o ataque teve forte valor simbólico. Ele demonstrou que, apesar da assimetria de forças, a Ucrânia consegue realizar ataques profundos e eficazes em território inimigo, inclusive sem o uso de armamentos fornecidos por aliados ocidentais.


Os drones utilizados na operação foram integralmente produzidos na Ucrânia ou adaptados de peças comerciais disponíveis online.


Os equipamentos são controlados por pilotos em solo, distantes deles. Com o auxílio de um fone de ouvido, o soldado responsável recebe as imagens transmitidas em tempo real.



E os mísseis fornecidos pelos aliados?


Após o ataque extremamente inteligente, utilizando um drone "simples e barato" , fica o questionamento sobre quando a Ucrânia poderá utilizar os mísseis fornecidos por seus aliados.


Recentemente o governo da Alemanha liberou ataques da Ucrânia contra o território da Rússia com armas de origem do país. Segundo o chefe da diplomacia alemã, Friedrich Merz, a decisão vai possibilitar que a nação liderada por Volodymyr Zelensky possa "se defender".


Armas como ATACMS (EUA), Storm Shadow (Reino Unido) e Taurus (Alemanha) estão no centro de uma estratégia que pode mudar o rumo do conflito, ao permitir que as forças ucranianas atinjam alvos a centenas de quilômetros de distância, inclusive dentro do território russo.


Com tudo, o uso dessas armas exige cautela. Além das implicações diplomáticas, há o risco de que alvos civis sejam atingidos ou que o conflito extrapole ainda mais as fronteiras ucranianas.


Metrópoles

Após novos ataques, Rússia e Ucrânia negociam cessar-fogo na Turquia

  Após novos ataques, Rússia e Ucrânia negociam cessar-fogo na Turquia

Este é o segundo encontro dos países, em Istambul, para a negociação de um possível cessar-fogo proposto pelo governo dos Estados Unidos



A segunda rodada de negociações diretas entre Rússia e Ucrânia começou, nesta segunda-feira (2/6), em Istambul, Turquia, com mais de uma hora e meia de atraso em relação ao previsto.


Esta é a segunda rodada de negociações entre os dois países, na Turquia. No dia 16 de maio, autoridades de ambas nações se encontraram pela primeira vez após mais de três anos de guerra.


O primeiro encontro durou cerca de duas horas e foi acordada a troca de prisioneiros de guerra na fórmula “1.000 por 1.000”. O acordo foi cumprido por ambos os lados. As informações são da agência de notícias Russa TASS.


Na última quarta-feira (28/5), a Rússia propôs à Ucrânia a realização de uma nova rodada de negociações de paz, o que resultou no encontro desta segunda.


Troca de prisioneiros

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, afirmou que a segunda rodada de negociações entre a Rússia e a Ucrânia incluirá discussões sobre um cessar-fogo e trocas de prisioneiros.


“Gostaria de agradecer a todos, mais uma vez, pela abordagem construtiva e voltada para resultados demonstrada na primeira reunião, em 16 de maio. As partes tomaram medidas muito importantes, com a troca de milhares de pessoas concluída em um curto espaço de tempo”, disse Fidan.


Segundo o ministro, “conforme acordado, reuniram-se hoje e demonstraram sua disposição de avaliar mutuamente as posições. Pretendemos continuar avaliando as condições e as perspectivas de um cessar-fogo. Ao mesmo tempo, pretendemos avançar na questão da troca de prisioneiros de guerra, inclusive por questões humanitárias”.


Paz duradoura?

O presidente da Turquia, Recep Erdogan, afirmou que está em contato constante com Moscou e Kiev e usará todas as suas capacidades diplomáticas para resolver o conflito.


“Continuamos a lutar pela paz e continuaremos com nossos esforços. Vemos o momento atual como uma oportunidade para uma paz duradoura. Lembramos a todos que esta oportunidade não deve ser perdida. Não vamos fechar esta janela de oportunidade. Estamos usando todo o nosso poder diplomático e potencial para a paz”, destacou Erdogan.


O líder turco acrescentou que tem “esperança de alcançar o compromisso desejado como resultado dos atuais esforços de paz”.


“O mundo inteiro viu que esta guerra mudou fundamentalmente a arquitetura de segurança da Europa, especialmente a política energética. A União Europeia está buscando maneiras de reduzir sua dependência da Rússia em termos de energia. Isso aumenta o valor geopolítico dos países de trânsito de recursos energéticos, como a Turquia”, explicou.

Adolescente de 14 anos é a mais jovem vítima de feminicídio em Itália. Namorado confessou crime

Martina Carbonaro desapareceu na tarde de segunda-feira em Afragola, uma cidade próxima da cidade do sul de Itália. O corpo foi encontrado durante a noite num complexo desportivo abandonado na cidade.



O namorado de Martina, Alessio Tucci, de 18 anos, foi detido por suspeita de homicídio e ocultação de cadáver. Em declarações ao jornal italiano "Corriere della Sera", o advogado disse que o jovem confessou o crime, afirmando que o ato foi cometido num momento de raiva. O jovem atingiu-a com uma grande pedra, que foi encontrada ensanguentada no local. De acordo com os resultados preliminares da autópsia, a adolescente foi atingida na cabeça pelo menos quatro vezes e terá morrido devido à perda significativa de sangue.


Martina Carbonaro desapareceu na tarde de segunda-feira em Afragola, uma cidade próxima da cidade do sul de Itália. O corpo foi encontrado durante a noite num complexo desportivo abandonado na cidade.


O namorado de Martina, Alessio Tucci, de 18 anos, foi detido por suspeita de homicídio e ocultação de cadáver. Em declarações ao jornal italiano "Corriere della Sera", o advogado disse que o jovem confessou o crime, afirmando que o ato foi cometido num momento de raiva. O jovem atingiu-a com uma grande pedra, que foi encontrada ensanguentada no local. De acordo com os resultados preliminares da autópsia, a adolescente foi atingida na cabeça pelo menos quatro vezes e terá morrido devido à perda significativa de sangue.


O autarca anunciou uma marcha na noite de quarta-feira em memória da "vítima de femicídio", cuja tenra idade a destaca entre as dezenas de assassinatos de mulheres que fizeram manchetes em Itália no último ano.


Cerca de 61 mulheres foram mortas pelos companheiros ou ex-companheiros em Itália em 2024, tendo o número subido para 99 quando os familiares foram incluídos na lista de autores, segundo o Ministério do Interior.

EUA faz retirada imediata de 1 mil militares trans das forças armadas

 A retirada ocorre após a Suprema Corte permitir que Trump proibisse pessoas transgênero de servirem às forças armadas do país

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos deu início, nessa quinta-feira (9/5), ao processo de desligamento de cerca de 1 mil militares abertamente transgêneros. A decisão determina que militares com disforia de gênero, mas que ainda não se manifestaram publicamente, tenham 30 dias para deixarem voluntariamente as Forças Armadas.



Os desligamentos ocorrem após a Suprema Corte autorizar, nessa terça-feira (6/5), a administração trumpista a restringir a presença de pessoas trans no serviço militar. Imediatamente após a decisão, o Pentágono anunciou que analisará prontuários médicos em busca de oficiais diagnosticados com disforia de gênero que ainda não tenham se declarado oficialmente.


De acordo com CNN internacional, fontes do Pentágono apontam que, até 9 de dezembro de 2024, havia 4.240 militares diagnosticados com disforia de gênero em serviço ativo, na Guarda Nacional e na reserva.


A diretriz divulgada nesta quinta-feira segue a linha da ordem executiva assinada por Trump em 27 de janeiro, que havia sido suspensa temporariamente por ações judiciais.


O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou que esses militares “iniciarão o processo de desligamento voluntário” das Forças Armadas.


Pete Hegseth, secretário de Defesa dos Estados Unidos, postou um vídeo nas redes sociais defendendo a medida e afirmando que “implementaremos a ordem do presidente. Ela foi desafiada nos tribunais, mas nós recorremos e, dois dias depois, a Suprema Corte nos autorizou a implementar a exclusão de pessoas trans do exército”. (metrópoles)

Robert Francis Prevost é eleito papa e se chamará Leão XIV

 Habemus papam. Com essa frase, o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi apresentado nesta quinta-feira (8) ao mundo como o 267º papa da Igreja, diretamente da sacada central da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

FOTO - Reprodução

Habemus papam. Com essa frase, o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi apresentado nesta quinta-feira (8) ao mundo como o 267º papa da Igreja, diretamente da sacada central da Basílica de São Pedro, no Vaticano.


O nome escolhido pelo novo pontífice é Leão XIV. Ele sucede Francisco, falecido no último dia 21.


O anúncio de Robert Francis Prevost aconteceu pouco mais de uma hora depois que fumaça branca surgiu, no início da tarde desta quinta-feira (8), da chaminé instalada sobre a Capela Sistina, sinalizando que os 133 cardeais reunidos haviam chegado a um consenso.


A escolha do novo papa se deu após a terceira votação do dia e a quarta votação geral, iniciada na quarta-feira (7). A fumaça branca colocou a multidão reunida na Praça de São Pedro em êxtase.


Próximos passos

Segundo o Vaticano, após a aparição de Robert Francis Prevost na janela da Basílica de São Pedro, ele retorna à Capela Sistina, onde inicia-se uma breve cerimônia, introduzida pela saudação do cardeal mais antigo da Ordem dos Bispos.


O cardeal-sacerdote mais antigo lê então uma passagem do Evangelho, que pode ser “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” ou “Apascenta as minhas ovelhas”. O protodiácono, em seguida, oferece uma oração pelo papa recém-eleito.


Logo depois, todos os cardeais eleitores, em ordem de precedência, aproximam-se para saudar o novo pontífice e jurar-lhe obediência. A cerimônia termina com o canto do Te Deum, conduzido pelo próprio papa recém-eleito.

fonte - Metrópoles.

Fumaça preta: Papa não é eleito na manhã do segundo dia de conclave

 Cardeais não chegaram a consenso; eles se reunirão novamente na parte da tarde

Fumaça preta foi vista saindo da chaminé da Capela Sistina na manhã desta quinta-feira (8), indicando que os cardeais não chegaram a um consenso para eleger o próximo papa.



O resultado diz respeito às duas votações realizadas pelos cardeais nesta manhã. Eles se reunirão novamente à tarde para mais duas votações.


Para que um novo papa seja eleito, um cardeal precisa conseguir dois terços dos votos do conclave. Quando isso acontecer, sairá fumaça branca da chaminé da Capela Sistina.


Serão realizadas mais duas votações nesta tarde. Se não houver consenso para um novo papa na primeira votação da tarde, não será liberada fumaça da chaminé — nem branca, nem preta. A fumaça branca só sairá nesta votação se um novo papa for eleito.


Caso seja necessária uma segunda rodada, ela será feita logo na sequência. Se novamente não houver consenso, aí, sim, sairá fumaça preta. Se um novo papa for escolhido, sairá fumaça branca.


Quando sairá a fumaça no segundo dia de conclave?

*no horário de Brasília


11h30: Só sairá fumaça neste horário se um novo papa for eleito (ou seja, fumaça branca)

14h30: Se um papa for eleito, sairá fumaça branca; caso contrário, sairá fumaça preta

Papas Bento XVI e Francisco foram eleitos no segundo dia

O papa Bento XVI e o papa Francisco foram eleitos no segundo dia de seus conclaves, após quatro e cinco votações, respectivamente.


O papa João Paulo II foi escolhido pelos cardeais no terceiro dia de seu conclave, após oito rodadas. (cnn Brasil)

Conflito entre Índia e Paquistão: o que se sabe até agora

 Tensão entre os países aumentou após o massacre de 26 pessoas na Caxemira em abril, o que motivou os ataques da Índia na quarta-feira

A Índia anunciou ataques militares ao Paquistão na quarta-feira (6), enquanto Islamabad alegou ter derrubado cinco jatos da Força Aérea Indiana. O aumento da tensão entre os dois países pode levar à escalada de um conflito maior.



A comunidade internacional pede moderação, mas o Paquistão promete retaliar os ataques indianos. Nova Déli, por sua vez, afirmou que agiu em resposta ao massacre de 26 pessoas em abril em um local nas montanhas da Caxemira — a maioria turistas indianos.

Por se tratar de uma região de fronteira disputada, a Índia culpou o Paquistão pelo ataque. Islamabad negou participação.

Início do conflito

A Índia lançou a “Operação Sindoor” nas primeiras horas da manhã de quarta-feira. Autoridades indianas disseram que nove locais foram alvos, mas não deram informações se alguma instalação civil, econômica ou militar paquistanesa tenha sido atingida.

Segundo o governo indiano, a operação de 25 minutos teve como alvo “infraestrutura terrorista” pertencente a dois grupos militantes – Lashkar-e-Tayyiba e Jaish-e-Mohammed.

O nome “Sindoor” parece ser uma referência a um pó que muitas mulheres hindus usam na testa após o casamento. O massacre de turistas em abril – que teve homens como vítimas – deixou várias indianas viúvas.

Por sua vez, o Paquistão diz que civis foram mortos e mesquitas foram atingidas na Operação Sindoor. O site ainda não verificou essas alegações.

Um porta-voz militar paquistanês disse que seis locais foram atingidos com 24 ataques, sendo que alguns atingiram a densamente povoada província de Punjab, segundo o exército paquistanês.

Segundo Islamabad, foram os ataques mais intensos que a Índia já fez no Paquistão desde 1971, quando os dois países travaram uma de suas quatro guerras.

Resposta do Paquistão

Em resposta aos ataques, fontes de segurança paquistanesas afirmaram ter conseguido abater cinco jatos da Força Aérea Indiana e um drone durante a investida da Índia.

Não houve a divulgação de detalhes sobre onde ou como os jatos foram abatidos, mas Islamabad disse que três jatos Rafale estavam entre eles. Os caças Rafale da Índia são ativos militares valiosos que o país comprou da França há apenas alguns anos.

A Índia não confirmou a perda de nenhum avião. O site não conseguiu verificar a informação e entrou em contato com o governo e o exército indianos para obter comentários.

Uma testemunha ocular e autoridade do governo local disse que uma aeronave não identificada caiu na vila de Wuyan, na Caxemira administrada pela Índia. Fotos publicadas pela agência de notícias AFP mostraram destroços da aeronave em um campo ao lado de um prédio de tijolos vermelhos.

O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, disse na quarta-feira que o país “tem todo o direito” de responder, chamando as ações da Índia de um “ato de guerra”.

Sharif pediu às Forças Armadas do Paquistão que “vinguem a perda de vidas paquistanesas inocentes”, após uma reunião de emergência do Comitê de Segurança Nacional (NSC) logo após o ataque.

Quantas vítimas há?

Pelo menos 26 civis foram mortos e 46 ficaram feridos pelos ataques da Índia, segundo um oficial militar paquistanês ao site.

O tenente-general Ahmed Sharif Chaudhry, porta-voz do exército do Paquistão, disse que entre os mortos estão adolescentes e crianças — a mais nova tinha três anos.

Oito civis na Caxemira administrada pela Índia também foram mortos por bombardeios de tropas paquistanesas do outro lado da fronteira, de acordo com uma fonte de defesa indiana ao site.

Qual a situação na Caxemira?

Os dois lados também trocaram bombardeios e tiros na Linha de Controle (LOC), a fronteira de fato que divide a Caxemira, na quarta-feira (6).

Autoridades na Caxemira administrada pela Índia ordenaram que os cidadãos evacuem áreas consideradas perigosas, dizendo que acomodação, comida e remédios serão fornecidos.

Os ataques interromperam voos, com o Paquistão fechando partes de seu espaço aéreo. Várias companhias aéreas internacionais estão evitando voar sobre o Paquistão, enquanto companhias aéreas indianas informaram que houve voos interrompidos e aeroportos fechados no norte do país.

O que motivou o embate?

A Caxemira, de maioria muçulmana, tem sido um ponto crítico nas relações entre a Índia e o Paquistão desde que ambos os países conquistaram a independência da Grã-Bretanha, em 1947.

As duas nações que emergiram da sangrenta partição da Índia Britânica — a Índia de maioria hindu e o Paquistão de maioria muçulmana — reivindicam a Caxemira integralmente e, meses após se tornarem independentes, travaram a primeira de três guerras pelo território.

Agora, a região é dividida e um dos lugares mais militarizados do mundo.

A Índia acusa há muito tempo o Paquistão de abrigar grupos militantes que realizam ataques através da fronteira, o que Islamabad nega há muito tempo.

O massacre no ponto turístico de Pahalgam em abril provocou revolta generalizada na Índia, colocando forte pressão sobre o governo nacionalista hindu do primeiro-ministro Narendra Modi.

A Índia imediatamente culpou Islamabad, o que desencadeou medidas retaliatórias nas quais ambos os países rebaixaram laços e cancelaram vistos para os cidadãos do outro lado. Além disso, a Índia se retirou de um importante tratado de compartilhamento de água.

O que pode acontecer a seguir?

As três guerras anteriores pela Caxemira foram sangrentas; a última, em 1999, matou mais de mil soldados paquistaneses, segundo estimativas mais conservadoras.

Os dois países se enfrentaram diversas vezes, mais recentemente em 2019, quando a Índia realizou ataques aéreos no Paquistão após culpar Islamabad por um ataque suicida com carro-bomba na região.

Ainda assim, esses confrontos recentes não escalaram para uma guerra de fato. Os dois lados estão cientes dos riscos: desde 1999, eles têm trabalhado para fortalecer as forças armadas, inclusive com armas nucleares.

Como o mundo está reagindo?

Os ataques geraram alarme global e apelos para que as duas nações evitem uma escalada maior do conflito.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou “profunda preocupação” com os ataques da Índia, alertando que o mundo “não pode se dar ao luxo de um confronto militar” entre as duas nações.

Os Estados Unidos — que pediram moderação aos dois países na semana passada — disseram que estavam “monitorando de perto os acontecimentos”, de acordo com um porta-voz do Departamento de Estado.

“Estamos cientes dos relatos, mas não temos nenhuma avaliação a oferecer neste momento”, disse o porta-voz na terça-feira. “Esta continua sendo uma situação em evolução, e estamos monitorando de perto os desdobramentos.”

Os Emirados Árabes Unidos, a China e o Japão também pediram que ambos os lados reduzissem a tensão.

Um funcionário do governo indiano disse ao site que Nova Déli informou os colegas internacionais sobre as medidas tomadas — incluindo EUA, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Arábia Saudita e Rússia. (CNN BRASIL)

Trump oferece US$ 1.000 e passagem a migrantes que aceitarem deixar os EUA

 O governo Trump deportou 152 mil pessoas desde 20 de janeiro, segundo o DHS

 O governo de Donald Trump anunciou nesta segunda-feira (5) que oferecerá um auxílio de US$ 1.000 (cerca de R$ 5.600) e apoio logístico para viagem a migrantes que aceitarem "se autodeportar" dos Estados Unidos, de acordo com o Departamento de Segurança Interna (DHS).



O auxílio e a possível passagem aérea para migrantes que decidam partir voluntariamente custariam menos do que uma deportação, segundo a agência. O custo médio de prender, deter e deportar alguém sem status legal atualmente é de cerca de U$$ 17 mil (R$ 95 mil), afirma o DHS.


Segundo o departamento, um cidadão de Honduras usou o programa para conseguir uma passagem aérea de Chicago de volta para seu país. "Se você está aqui ilegalmente, a autodeportação é a melhor, mais segura e mais econômica maneira de deixar os Estados Unidos para evitar a prisão", afirmou a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, em comunicado.


Trump chegou ao poder em janeiro prometendo expulsar milhões de imigrantes em situação irregular. No entanto, até o momento, seu governo tem registrado menos deportações do que seu antecessor, Joe Biden. Durante sua gestão, o democrata enfrentou altos níveis de imigração ilegal e rapidamente devolveu muitos que atravessaram a fronteira.


O governo atual deportou 152 mil pessoas desde 20 de janeiro, segundo o DHS, número inferior aos 195 mil deportados entre fevereiro e abril do ano passado sob Biden.


O governo Trump tem buscado pressionar migrantes a deixarem os EUA por conta própria, utilizando ameaças de multas altas, retirada de autorizações de permanência e envio forçado para prisões conhecidas por suas condições severas, como Guantánamo e a Cecot, penitenciária de El Salvador.


Em março, o governo lançou um aplicativo rebatizado chamado CBP Home para facilitar a autodeportação. O aplicativo foi usado pelo governo Biden para permitir que migrantes entrassem legalmente nos EUA.


Em um comunicado, o DHS qualifica como "oportunidade histórica" a possibilidade de os estrangeiros "receberem assistência financeira e de viagem para facilitar seu retorno ao país de origem através do aplicativo CBP Home".


O governo calcula que o uso do aplicativo "reduzirá os custos de uma deportação em aproximadamente 70%", mesmo com o pagamento da ajuda.


Em uma reunião de gabinete em abril, Noem mencionou a cifra de "20 a 21 milhões de pessoas que têm que voltar para casa".


O governo Trump considera criminosos todos os migrantes que entraram sem visto nem permissão, e também alguns dos que abriram processos de solicitação de asilo durante o mandato de Biden.


Segundo dados oficiais, 11 milhões de migrantes em situação irregular ou com status temporário viviam nos EUA em 2022.


Trump antecipou o plano de auxílio em abril, dizendo que os EUA considerariam permitir o retorno dos migrantes. "Se eles forem bons, se quisermos que voltem, vamos trabalhar com eles para que retornem o mais rápido possível", disse ele na ocasião.


No anúncio desta segunda, o DHS afirmou que pessoas que optam por sair "podem ajudar a preservar" a capacidade de retornar legalmente, mas não citou nenhum caminho ou programa específico.


Notícias ao Minuto

Funeral do papa Francisco será realizado sábado, anuncia Vaticano

Sepultamento será na Basílica de Santa Maria Maior.

O Departamento de Celebrações Litúrgicas do Vaticano anunciou os detalhes das exéquias do papa Francisco. A cerimônia segue as indicações estabelecidas no Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, documento que rege os ritos funerários do Pontífice Romano.



Nesta quarta-feira (23), o corpo será trasladado à Basílica de São Pedro. A Missa das Exéquias será celebrada no sábado (26), seguida do sepultamento na Basílica de Santa Maria Maior.


Traslado

Amanhã, às 9h (horário local), o corpo do papa será trasladado da Capela da Casa Santa Marta até a Basílica de São Pedro. A condução da urna será precedida por um momento de oração, presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana.


A procissão seguirá pela Praça Santa Marta e pela Praça dos Protormártires Romanos, saindo pelo Arco dos Sinos até a Praça de São Pedro, entrando em seguida na Basílica Vaticana pela porta central. Diante do Altar da Confissão, o cardeal camerlengo conduzirá a Liturgia da Palavra, após a qual será aberto o período de visitação à urna mortuária.


Exéquias e sepultamento

No sábado, às 10h (horário local), será celebrada a Missa das Exéquias, que marca o primeiro dia do Novendiali (novenário), os nove dias de luto e orações em honra ao Pontífice. A celebração ocorrerá no átrio da Basílica de São Pedro e será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.


Ao final da celebração eucarística, ocorrerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio — despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias. Em seguida, o caixão do Papa será levado novamente para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será realizada a cerimônia de sepultamento.


Diversos chefes de Estado e de governo já anunciaram oficialmente sua presença para prestar homenagem a Francisco.


*Com informações do Vaticano

Organização criminosa Yakuza promete acabar com guerra de gangues no Japão

 Violência crescente entre grupos resultou em gangsteres rivais mortos a tiros ou esfaqueados em dezenas de incidentes, segundo a polícia.

A maior organização criminosa do Japão, a Yakuza, prometeu encerrar a longa guerra com uma facção rival e se abster de causar “problemas”, disseram as autoridades.



Isso acontece enquanto os grupos mafiosos enfrentam a queda no número de membros e o aumento da repressão policial.


Três membros seniores do Yamaguchi-gumi visitaram a sede da polícia da província de Hyogo na segunda-feira (7). Eles entregaram uma carta aos policiais prometendo “encerrar todas as brigas internas” e “nunca causar problemas”, informou a polícia ao site.


O Yamaguchi-gumi, uma das maiores e mais ricas gangues criminosas do mundo, está envolvido em uma disputa sangrenta com grupos dissidentes desde 2015, quando mais de uma dúzia de facções se separaram para formar o Kobe Yamaguchi-gumi.


Desde então, a violência crescente entre as duas organizações criminosas em conflito resultou em gangsteres rivais mortos a tiros ou esfaqueados em dezenas de incidentes, segundo a polícia.


O conflito armado, que frequentemente irrompe em vias públicas em cidades do centro e oeste do Japão, tem pressionado as autoridades a endurecer as restrições às gangues.


“Yakuza” é um termo genérico para os grupos do crime organizado japonês, que se encontram em uma zona cinzenta do país.


Embora não sejam proibidos, os grupos são regulamentados e monitorados pelas autoridades.


Em 2020, a polícia designou formalmente o Yamaguchi-gumi e o grupo dissidente como gangues em guerra — dando aos policiais o poder de aumentar a vigilância, restringir suas atividades, incluindo a proibição do uso de seus escritórios, e arrecadar fundos.


“Seus conflitos se tornaram sérios e imprevisíveis”, afirmou a Agência Nacional de Polícia em 2021.


Nos últimos cinco anos, a polícia também colocou várias outras gangues sob vigilância rigorosa.


Não está claro se o grupo dissidente rival, Kobe Yamaguchi-gumi, respondeu à promessa de cessar-fogo.


A polícia afirmou que estaria “monitorando de perto os movimentos de ambos os grupos”, já que a declaração para encerrar a guerra territorial pode ser unilateral.


Queda de afiliação a grupos Yakuza nas últimas décadas

Em 2024, o número de membros de sindicatos do crime organizado era de 18.800, atingindo um nível recorde e caindo abaixo de 20 mil pela primeira vez, segundo dados da polícia.


Esses números oficiais mostram que o número de membros ativos da gangue Yamaguchi-gumi caiu quase pela metade desde 2014 — caindo de 6 mil para apenas 3.300 no final do ano passado.


A gangue Kobe Yamaguchi-gumi tinha cerca de 120 membros no ano passado.


Com a queda do número de membros da Yakuza, no entanto, as autoridades japonesas estão lidando com um novo fenômeno criminoso: o “tokuryu”.


Essas gangues anônimas não são afiliadas a uma família Yakuza, operando individualmente ou em grupos improvisados.


Cerca de 10 mil membros de gangues tokuryu foram investigados no ano passado, com a polícia os vinculando a roubos violentos em Tóquio e esquemas de fraude envolvendo golpes românticos e investimentos em mídias sociais. (cnn Brasil)

Helicóptero cai no Rio Hudson, em Nova York; cinco pessoas são resgatadas

 Socorridos foram levados ao hospital; autoridades foram informadas de que uma pessoa continua desaparecida

Um porta-voz do Corpo de Bombeiros de Nova York informou que um helicóptero caiu no Rio Hudson, no Píer 40. O acidente aconteceu às 15h17, no horário local.



Cinco pessoas – três crianças e dois adultos – foram resgatadas do Rio Hudson e transportadas para hospitais, informou um policial no local à CNN. O estado de saúde desses cinco indivíduos ainda não está claro.


Equipes de busca estão na água procurando por uma sexta pessoa.



Vários barcos foram vistos se reunindo perto de Jersey City, não muito longe da escultura “Water’s Soul”. Um helicóptero da polícia também estava no local. O Corpo de Bombeiros de Nova York confirmou que está respondendo ao incidente.


O Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) informou que equipes de emergência estavam se reunindo no lado de Manhattan, na West Side Highway e na Spring Street.


O prefeito de Nova York, Eric Adams, chamou o caso de “tragédia” e pediu para que a população evite a área.


“Um helicóptero Bell 206 caiu e está submerso no Rio Hudson, na cidade de Nova York”, informou a Administração Federal de Aviação (FAA) em um comunicado à CNN. A agência não forneceu nenhuma informação sobre o número de pessoas a bordo. “A FAA e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) investigarão. O NTSB liderará a investigação e fornecerá quaisquer atualizações”, afirmou a agência de aviação.


De acordo com análises da CNN e do site de rastreamento de voos FlightRadar 24, o helicóptero voou por cerca de 16 minutos antes de cair na água.


A trajetória de voo mostra que a aeronave decolou do sul de Manhattan, fez um círculo perto da Estátua da Liberdade antes de voar rio acima até a Ponte George Washington, a cerca de 300 metros de altitude. Nesse ponto, ele virou para o sul, parando na água perto de Nova Jersey.


A trilha que sobe o Rio Hudson é uma rota turística popular. (cnn brasil)


Greve geral na Argentina causa cancelamentos de voos no Brasil

 Paralisação de 36 horas afeta operações de LATAM, GOL e Aerolíneas

Passageiros com voos programados para a Argentina nesta quinta-feira (10) enfrentam transtornos devido à greve geral de 36 horas que paralisa o país. Companhias aéreas como LATAM, GOL e Aerolíneas Argentinas anunciaram cancelamentos e alterações em suas operações, impactando milhares de viajantes.



A paralisação, convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) da Argentina em protesto contra a política econômica do governo de Javier Milei teve início na última quarta-feira (9) e se estende até a meia-noite desta quinta-feira.


A adesão de sindicatos de diversos setores, incluindo os ligados à aviação e à empresa de serviços aeroportuários Intercargo, inviabilizou grande parte das operações nos aeroportos argentinos.


Em nota, a LATAM Airlines Group comunicou que foi “forçada a cancelar e/ou reprogramar seus voos de e para a Argentina” devido à adesão dos sindicatos da Intercargo. A empresa oferece aos passageiros afetados opções de alteração de data/voo sem custos ou reembolso integral, através da seção “Minhas Viagens” em seu site.


A LATAM também alertou que alguns voos podem operar com alterações de horário ou data, recomendando aos passageiros que verifiquem o status de seus voos online. A CNN questionou sobre o total de voos cancelados, porém a companhia se recusou a fornecer essa informação.


A GOL Linhas Aéreas cancelou 28 voos com destino ou origem nas cidades de Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e Rosário previstos para esta quinta-feira. A companhia está comunicando os clientes por e-mail e SMS, oferecendo a possibilidade de remarcação sem custo para outras datas (com 10 voos extras programados para os dias 11 e 12 de abril) ou reembolso integral. Mais informações podem ser obtidas através da Central de Relacionamento da GOL.


A Aerolíneas Argentinas informou o cancelamento de 258 voos no total, no Brasil e outros países, afetando aproximadamente 20 mil passageiros e gerando um custo estimado de 3 milhões de dólares para a empresa. Deste total, 216 voos eram domésticos, 25 regionais e 17 de longo alcance internacional.


A companhia aérea conseguiu reprogramar 14 voos internacionais fora do período da greve, realocando todos os passageiros afetados. Além disso, está oferecendo assistência aos passageiros em trânsito e implementou uma política comercial especial para remarcação de voos sem custos dentro dos 15 dias posteriores à greve.


Sobre a Greve

A Confederação Geral do Trabalho (CGT) da Argentina, convocou uma greve geral de 36 horas no país, a partir do meio-dia da quarta-feira (9), até a meia-noite desta quinta-feira (10), segundo a TN, afiliada da CNN.


Esta é a terceira greve nacional contra o governo de Javier Milei, em rejeição à “política econômica” e ao “piso salarial” implementados pela administração, e em defesa dos “salários e direitos dos aposentados”, explicou a Confederação.


A mobilização é liderada pelas maiores centrais sindicais do país, e começou com manifestações em frente ao Congresso Nacional argentino já na quarta-feira.


Segundo a TN, os serviços de trem, metrô e táxis estão paralisados. O transporte aéreo teve uma interrupção parcial, com menos da metade da capacidade operacional funcionando, enquanto as demais operações foram suspensas devido ao apoio dos sindicatos da aviação à greve.


Segundo a emissora, funcionários da educação em todo o país aderiram à Greve Nacional dos Professores. Os serviços de correio e coleta de lixo também estão pausados.


A paralisação reivindica respeito aos salários e aos direitos dos aposentados, pede a defesa da indústria nacional, retorno de obras públicas, implementação de um plano nacional de emprego e o fim da repressão das manifestações.


Além da CGT, a Central de Trabalhadores da Argentina Autônoma (CTA-A) e Central de Trabalhadores e Trabalhadoras da Argentina (CTA-T) fazem parte da organização da greve.


É a terceira paralisação convocada em conjunto pelas três centrais sindicais.


No ano passado, as greves ocorreram em 24 de janeiro e 9 de maio.


Com informações da TN e Agência Brasil