Após articular sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, o deputado Eduardo Bolsonaro será investigado no STF e denunciado na Câmara
A articulação feita nos Estados Unidos pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está rendendo frutos para seu grupo político, mas também provoca uma reação da base do governo contra ele. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) soube, na segunda-feira (26/5), que será investigado em inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) e denunciado ao Conselho de Ética da Câmara, com pedido de cassação.
Ambas as iniciativas contra Eduardo partiram do líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias. Ele pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que acionasse o Supremo para investigar o filho de Bolsonaro e, após ter sucesso, dobrou a aposta e anunciou que pedirá a cassação de seu mandato.
“É uma ingerência externa inadmissível”, afirma o petista, sobre Eduardo estar articulando dentro do governo Donald Trump para que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e outras autoridades sejam alvo de sanções por supostas violações a direitos humanos. “É o momento de defendermos o nosso país de uma agressão. Eu espero que isso tenha consequências”, completa o líder do PT.
A reação de Eduardo
A ofensiva política contra Eduardo ganhou força desde que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, confirmou que o país estuda punições contra Moraes.
A reação, porém, não está intimidando o deputado. “Antes eu era chacota, hoje sou ameaça à democracia. Nos subestimaram e só recentemente acordaram para a gravidade das consequências – por isso estão batendo cabeça”, provocou ele.(Metrópoles)
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